Para onde foram as salas de aulas?
Sabe aquele bate papo descontraído, com um amigo de profissão na hora do intervalo? Lembrando as aulas de economia dadas no quadro negro, o professor desenhando um gráfico, adicionando fórmulas, fazendo a conclusão final…
O desenvolvimento tecnológico nas últimas décadas alterou padrões comportamentais, introduziu novas metodologias educacionais. Após muitos debates e controvérsias, os profissionais da educação tiveram que aprender e usar a nova tecnologia para desenvolver uma nova forma de dar aulas.
Treinamento constante para conhecer a sala do futuro, a aula invertida, como usar computadores, quadros digitalizados, projetores e outros equipamentos.
As ações dos professores e alunos foram tabuladas, transformadas em estatísticas, atividades em notas. Tudo isso, analisado por uma coordenação que, a partir de reuniões periódicas, toma decisões que são repassadas aos docentes.
Isso não faz muito tempo, mas é passado.
A pandemia só veio antecipar algo que já estava em curso. A crise impôs um enfrentamento rápido, mas a reflexão continua. Novos softwares e hardwares surgiram para o desenvolvimento de atividades interativas, novas atitudes e capacitações foram exigidas dos profissionais de educação nesse novo cenário.
A sala de aula é virtual, exige novos comportamentos e atitudes de todos. Mas não se restringe a isso. O novo modelo educacional exigirá a reflexão de todos, sociedade civil e instituições públicas.
Isso está acontecendo há pouco tempo.
O que esperar da qualidade do ensino?
O que a sociedade civil deverá fazer neste novo quadro social?
Noel Oliveira