Sabe aquele emprego para vida toda? Acabou!
Em passado recente ter um emprego até a aposentadoria era o propósito de qualquer indivíduo. Havia, então, uma relação fraterna no ambiente de trabalho, paternalista por assim dizer. Hoje não mais.
O ambiente de trabalho migrou para relação baseada na troca de experiências e conhecimentos. Aquele “patrão” que contratava para obter mais lucro, deu lugar ao “empregador” de uma mão de obra qualificada e especialmente com muitas habilidades técnicas diferenciadas.
E onde estamos nesse final de ciclo de um modelo de trabalho que não existe mais? Estamos buscando qualificação, certificações, conhecimentos e habilidades necessárias para que tenhamos acesso ao mercado de trabalho com remuneração justa.
Enfim, os tempos são outros. Não é o empregador que vai selecionar o seu currículo. É o seu currículo que será selecionado por ele, pois é nele que estarão indicadas as suas habilidades e competências.
E dai?
Daí que aquele que não cuidou da vida profissional será o trabalhador mal remunerado, com jornadas exaustivas, horas em trânsito. É essa a sua meta? Esse é o seu merecimento pelo sacrifício?
Então reflita: a única possibilidade de inserção no mercado de trabalho é qualificação. E aqui não se trata de diploma bonito na parede. Não, não se trata. Estar qualificado é saber sobre o mundo em que vive, o que é importante para sua atividade profissional, ser assertivo, ter relacionamento saudável com colegas e, principalmente, ter um currículo recheado de certificações decorrentes de cursos de aprimoramento e treinamento específicos.
É você, profissional, que precisa entender que o esforço e a luta para ter a expertise que adquiriu tem valor. E que valor heim!
Silvia Bertani